YO CUIDO A MI AMIGO – Dicas importantes

cover-image
6 mins read
Leave a comment

O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde.

“Nesse caso, inicialmente não se caracteriza uma dependência alcoólica, podendo, porém, ser entendido como uso nocivo de bebida alcoólica. O uso nocivo é um padrão de consumo que causa danos à saúde, físicos (como hepatite alcoólica) ou mentais (como piora de quadros ansiosos e depressivos). Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos”.

1 – Álcool e violência: uma combinação tóxica contra a mulher

Ao consumir álcool os homens têm diminuído seu freio inibitório e agem sem pensar nas possíveis consequências negativas de seus atos.

Com a desinibição e a euforia provocada pelo consumido exagerado do álcool, os casos de violência praticados contra as mulheres aumentam, já que a impulsividade dos atos agressivos masculinos é majorada ao mesmo tempo que a capacidade de julgamento é reduzida. Isto, facilita o descontrole comportamental que leva a agressão, sem pensar nas consequências, incluindo consequências criminais.

A violência praticada contra as mulheres, em decorrência do consumo abusivo do álcool, destrói famílias e mulheres são agredidas sexual, física e verbalmente; objetos são quebrados em atos de fúria e mulheres são mortas por homens que não souberam controlar seus ímpetos passionais.

2 – O álcool prejudica a saúde

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia quando se ingere bebidas alcoólicas. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, causa euforia e desinibição. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. A síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões surge após suspensão do uso do álcool após longo tempo de consumo. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago.

3 – Bebida alcoólica e direção não combinam!

Quem dirige após ingerir bebida alcoólica coloca em risco a vida não apenas do motorista, mas dos passageiros no veículo e das pessoas à sua volta.

Qualquer quantidade de álcool ingerida, por mínima que seja, diminui os reflexos, fazendo com que a pessoa perca as condições para dirigir. A lei não permite nenhum nível de concentração de álcool por litro de sangue para dirigir.

O crime é configurado nos casos em que o motorista apresenta concentração igual ou superior a 0,6 g de álcool por litro de sangue, medição igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar expirado, ou sinais de alteração de capacidade psicomotora. Nestes casos, o condutor fica sujeito à detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão ou proibição de se obter carteira de motorista.

YoCUidoCasal-full
A campanha “YO CUIDO A MI AMIGO” foi lançada na Rua Coimbra no bairro do Brás em São Paulo em 2016.

4 – Consumo precoce de bebidas alcoólicas entre jovens é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24

A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Fonte: Agência Brasil.

5 – O embriagado e vítima em potencial de asaltos, estupro e assassinato.

Contra o físicos e patrimonial, o fato de encontrar-se embriagado transforma a vitima em alvo predileto pelos criminosos.
Contra a dignidade sexual, é comum a concepção equivocada de que o crime de estupro se configura quando há um ato praticado mediante violência física contra uma mulher.

6 – Vender bebidas alcoólicas para menores é crime!

Bares, restaurantes e casa noturnas que ignorarem legislação podem ser fechadas temporariamente e até encerrar atividades

Para prevenir os danos relacionados ao consumo de álcool e garantir a proteção da saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes, o Governo do Estado de São Paulo conta com a Lei nº 14.592, de 19 de outubro de 2011, conhecida como a Lei Antiálcool para Menores. A lei proíbe a venda ou que se ofereça ou permita o consumo de bebidas alcoólicas para menores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 771 3541.

Campanha criada por imigrantes combate o consumo excessivo de bebidas alcóolicas

Danos

O consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão”.

A psicóloga Monica Machado reforça que o consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade”.

Além dos danos psíquicos e físicos, o alcoolismo pode comprometer o raciocínio mesmo quando a pessoa está sóbria. “Mesmo sóbrio, o paciente dependente de álcool, principalmente após vários de anos de uso da susbstância, tende a apresentar diversos déficits cognitivos que podem, inclusive, se tornar permanentes. Por exemplo, dificuldades de memória, consolidação de novos aprendizados, redução da capacidade de abstração e resolução de problemas, elementos importantes para a construção do raciocínio”, alerta Maksud.

Campanha criado por imigrantes combate o consumo excessivo de bebidas alcóolicas

Prevenção

Para quem não quer ser dependente, algumas atitudes podem contribuir para inibir o consumo excessivo de álcool, observa Monica Machado.

“Primeiramente é necessário saber identificar pessoas com maior tendência a dependências e, para isso, procurar a ajuda de um profissional capacitado. Existem algumas dicas para pessoas que consomem álcool em excesso e gostariam de parar de beber: não tenha bebidas alcoólicas em casa; evite situações onde acha que irá perder o controle do uso; aprenda a dizer não ou peça ajuda enquanto não tenha esse controle; escolha um dia para deixar de beber e confine o consumo de álcool a situações específicas. E novamente, o principal: procure ajuda profissional adequada”.

Outra atitude, reforça o psiquiatra, é evitar o contato com bebidas na adolescência. “Quanto mais tardio o contato com bebidas alcoólicas, menor o risco de dependência. Alguns estudos mostram que adolescentes que começam a beber antes dos 15 anos têm quatro vezes mais risco de desenvolver uso abusivo de álcool do que quem inicia mais tarde, após os 21 anos. Também já foi relatado na literatura médica que os riscos para uso problemático do álcool diminuem cerca de 14% a cada ano que se adia o início do consumo. Isso ocorre pela vulnerabilidade que a imaturidade neurológica própria da idade acarreta”, diz Maksud.

Se a sua empresa ou família deseja patrocinar ou apoiar a campanha
“YO CUIDO A MI AMIGO”
Entre em contato:

contato@guiadoimigrante.com.br
WhatsApp: +5511 99886-7690

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Anúncios
Share :